domingo, 6 de julho de 2008

Amáveis indomáveis

Não chegues tão perto!

Mora uma ave de rapina,

Uma ave ferida,

No oco deste tronco branco.


No cerne do deserto,

Suas inertes retinas

Refletem da partida

Pegadas de um santo manco.


Tal destino incerto,

Qual paralela sina:

Cravelha de duas vidas

Em negras plumas, e negro manto.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quanta imagem em ação,
Quanta dor, coração.